''Eu tenho meus motivos pra ser exatamente do jeito que eu sou, acredite.''

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

E a Educação? Vai bem obrigada!



Essa foi uma questão da tão "mal falada" Avaliação por Merecimento dos professores da Rede Estadual.
Analisando a questão na hora da prova, achei que a criança tinha segmentação, falta algumas letras mas isso é corrigido com o tempo através de atividades gramaticais e ortográficas, mas "neste" momento essa criança não esta alfabetizada. Respondi a alternativa B que a criança "não apresenta problemas de segmentação  e sim de omissão e troca de letras" porque não havia uma outra alternativa dizendo que ela ainda não esta completamente alfabetizada.
Pois bem... ERREI.. a resposta (correta) é a alternativa D... para os pedagogos "de escritorio" que usam essas crianças como experiencias, mas não está o dia a dia com ela, esta criança esta alfabética. 
Pois bem, quando iniciei no magistério a 21 anos atrás uma criança dessa nunca seria considerada alfabética. (mesmo porque não existiam esses termos todos, pré-silábica, silábica com valor, silábica sem valor e alfabética.) Ou ela sabia ler e escrever ou não. Agora inventam mil e uma designações para encobrir que a criança não está preparada.
Proponho aos nossos nobres deputados... além da cota para crianças da Escola Pública.. (já sabemos o porque, pra encobrir que ela na maioria das vezes não tem o conhecimento necessário para entrar numa faculdade pública), porque também não criam uma cota para alunos analfabetos? Seria tão mais fácil... 

É possível alfabetizar em classes numerosas?
 
Resposta: Ana Teberosky - Depende da quantidade de alunos. Em quatro horas de aula por dia com 40 crianças, é muito difícil e eu não saberia como fazer... Seria melhor se cada sala tivesse 20, 25. Em Barcelona, estamos experimentando os agrupamentos flexíveis, que misturam grupos de diferentes níveis, com 12 estudantes e com três ou quatro professores à disposição para orientação. Existem algumas possibilidades desde que haja contribuição da gestão pública.


Pois é... se nem Ana que é especialista conseguiria porque nós com 40 efetivamente conseguiríamos? Ah... as brasileiras são mágicas!!!!

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