''Eu tenho meus motivos pra ser exatamente do jeito que eu sou, acredite.''

domingo, 27 de setembro de 2009

Hoje é meu dia!

Hoje faço 44 anos, pensei... o que me faz mais falta? Cheguei a conclusão que não é o que... mas de quem?... Sinto falta de minha mãe, falta de sua comida, de sua atenção, de seus conselhos, de seu carinho... e o mais importante, de seu COLO!
Lembro-me que às vezes
ficava sentada no chão com a cabeça em seus joelhos, ela alisando meus cabelos, ou mesmo sentada, aninhada em seu abraço. Adorava isso, e é o que me faz mais falta.

Todos nós
temos aqueles momentos em que tudo que necessitamos é um colo, um abraço, atenção, e isso nenhuma mãe (pai) nega, amigos, aproveitem enquanto vocês os tem por perto. Sem vergonha, sem pudor, aconcheguem-se ... eles poderão ficar surpresos, mas de maneira alguma vão lhes negar um carinho...
Com essa idade, após ter
ficado viúva, minha mãe voltou a trabalhar, com dois filhos já crescidos ( um casado e outras em vias do matrimônio...) e uma menininha de 5 anos (eu!!...rs) que havia adotado. Minha mãe é minha heroína, é meu ideal de mulher, forte, determinada, quisera eu ter metade dessa coragem, dessa força, desse brio. Todos que a conheceram, a amaram.

Penso ter vivido ao menos metade de minha vida, fiz m
uitas coisas que quis, outras ainda estão por fazer. De algumas me arrependo, de outras faria novamente ( farei!) Realizada como mãe (má...rs), já fui realizada profissionalmente, hoje meus amigos mais próximos sabem que dei o melhor de mim, formei muitos cidadãos, mas hoje com algumas exceções, está impraticável a profissão. O sacerdócio morreu a muito tempo.

Chegou a mim hoje
um email (que dia mais previdente!) que gostei muito, tanto vou compartilhar com vocês, meus amigos que me acompanham nesse blog.








Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do
que já vivi até agora.

Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói até o

caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas,
procedimentos e regimento
s internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reu
niões de 'confrontação', onde
'tiramos fatos a limpo'.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, mi
nha alma
tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja
tão somente andar ao lado de Deus.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. (desconheço autor)



Aos meus amigos, que tanto amo espero poder contar com vocês muitos, e muitos anos de nossas vidas. Obrigado por vocês existirem e compartilharem de minha vida.

Muitos beijos e (TAM...) Pessoas especiais em minha vida, existem muitas mais... algumas não tenho foto, mas com certeza em estão em meu coração.








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