''Eu tenho meus motivos pra ser exatamente do jeito que eu sou, acredite.''

domingo, 19 de julho de 2009

Nosso lugar dos sonhos...







Horizonte Perdido






Aproveitei a manhã fria de domingo para fazer uma sessão nostalgica, na sexta à caminho de Guaranésia vi uma placa indicando uma cidade ou vilarejo chamado “Shangri-lá”, me veio ao pensamento “a cidade dos sonhos” “utópica”, do filme Horizonte Perdido e me propus a assisti-lo novamente. A cópia que tenho é de 1937 ainda em preto e branco e como todas, faltando 24 minutos perdidos pela má conservação do original pelo próprio estúdio.



Depois de assistir ao filme cheguei a conclusão que o paraíso nos aparece de diversas formas, para alguns, mesmo sendo o lugar dos sonhos, será sentido pelos visitantes ou como a promessa de um mundo novo possível (no qual alguns escolhem morar), e para outros a ausência de “liberdade”, perde a perfeição, como um lugar assustador e opressivo (do qual outros resolvem fugir). Shangri-lá é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências.
Shangri-lá é a própria utopia realizada (se é que isso é possível).

O filme reflete toda a instabilidade política, militar, econômica e social — e o materialismo do momento: seja 1937 ou HOJE.

Sobre uma localidade utópica, um lugar mágico entre as belíssimas e inacessíveis montanhas congeladas do Tibet, onde pessoas de diversas nacionalidades diferentes vivem de forma livre e feliz, partindo do princípio do uso da moderação em todas as suas atividades e atitudes.
Será que a tendência está se agravando? Temos nós, a humanidade, consciência de como estamos vivendo e do que estamos preparando para os que nos seguirão?
Dizem que o filme envelheceu um pouco, principalmente em seu misticismo ingênuo demais. Mas será que ideias de tal porte envelhecem? Será que desejar a paz e a felicidade é algo ingênuo demais?
Shangri-lá seria um refúgio, um local que poucos privilegiados poderiam conhecer.
Mas estará o homem pronto para isso? Já que todos nós, mesmo que em apenas alguns determinados momentos da nossa vida, buscamos a tranquilidade e paz de um local como Shangri-lá.

Você permaneceria em Shangri-lá (o paraíso) onde não existem nenhum tipo de conflito ou voltaria para a dita “civilização”?


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