''Eu tenho meus motivos pra ser exatamente do jeito que eu sou, acredite.''

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pra que usar de tanta (falsa) educação?....

"Pra que mentir, fingir que perdoou. Tentar ficar amigos sem rancor.
 Pra que usar de tanta educação. Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel. Devagarzinho, flor em flor.
Entre os meus inimigos, beija-flor"

Quando a emoção acaba, não há que se destruir ou depreciar o que ontem era tão essencial que merecia o enfeite de toda uma noite. A poesia libertária de Cazuza clamava por uma atenção aos sentimentos de respeito ao outro. De nada adianta a educação se as intenções não forem as melhores. É como conhecer com profundidade as regras de etiqueta e humilhar o garçom. Que etiqueta é essa? O que é melhor, saber com qual garfo comer ou conhecer os sentimentos alheios e respeitá-los? Naturalmente o bom só é bonito quando é bom.







Codinome Beija-flor
Cazuza
Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor













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